Polícia Federal Interroga Ex-Assessor do Ministro do Supremo em 23 de Agosto
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, fez uma declaração crucial na quinta-feira, 22 de agosto, sobre o recente vazamento de mensagens sigilosas de servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e do Supremo Tribunal Federal (STF). Gonet afirmou que esses vazamentos tinham o objetivo de comprometer a integridade das investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes.
De acordo com Gonet, o vazamento seletivo de informações confidenciais, recentemente divulgado na mídia, foi claramente planejado para questionar a legitimidade e a integridade das investigações em andamento no STF. Ele argumentou que essa estratégia visa incitar ações antidemocráticas e desestabilizar as instituições republicanas. O procurador-geral endossou a decisão de apreender o celular de Mauro Tagliaferro, ex-assessor de Moraes, como uma medida essencial para identificar os responsáveis pelos vazamentos e garantir a continuidade segura das investigações.
Esta foi a primeira declaração oficial do PGR sobre o caso, já que o inquérito para apurar os vazamentos foi iniciado sem um pedido formal prévio da sua parte. A instituição foi informada sobre a investigação somente após a decisão do ministro.
Na mesma quinta-feira, Tagliaferro foi ouvido pela Polícia Federal. Ele atuou como chefe de enfrentamento à desinformação no TSE durante a gestão de Moraes, que nega qualquer irregularidade nos procedimentos adotados.
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